terça-feira, 7 de julho de 2015

Porque é que os USA "metem o nariz" na crise grega?

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Os Estados Unidos mostraram-se muito "preocupados" com o referendo na Grécia e o próprio presidente Obama apelou ao vote no "sim".


A última vez que os Estados Unidos manobraram os destinos da Grécia foi em 2010, ano do início da crise grega, após anos de governos pró-americanos aconselhados e financiados pelos bancos Goldman Sachs, Meryll Linch e Morgan Stanley.



Veio-se a descobrir mais tarde que Goldman Sachs tinha ajudado o governo grego, da altura, a falsificar as contas gregas e desviar dinheiros. Isto tudo com a ajuda das agência de "rating" americanas que regularmente desencadeiam crises.


O principal credor a curto prazo da Grécia é o FMI, FMI esse que a Comissão Europeia foi buscar em 2011 para resgatar os países europeus em dificuldade.


Ora o FMI é os Estados Unidos, único país que possui direito de veto nas suas decisões. FMI esse que não tem qualquer interesse, antes pelo contrário, em "salvar" o Euro, dado que iria destruir o Dólar como moeda de reserva e de troca a nível mundial.



A "construção" de crises financeiras é benéfica para os bancos:
 
Nos últimos anos um nome surge com frequência no sistema financeiro internacional: Goldman Sachs. Entre escândalos e corrupção este banco de investimento nunca teve tantos lucros e influencia.

Bem-vindo ao submundo dos verdadeiros governantes mundiais.
 
 
O caso grego é paradigmático da actuação da Goldman Sachs (GS) ao ajudar este país a esconder a sua dívida para depois tirar benefícios do seu "investimento".
 
 
Entre 2001 e 2004, a Grécia vendia a sua dívida soberana no mercado emitindo obrigações em euros ou outra moeda aconselhada pela GS. Em 2009 perante uma dívida cada vez maior, aconselhada por Gary Cohn, o número dois da GS, a Grécia vai ser "ajudada" a sair da crise. 
 

No fim de 2009, numa operação concertada, a agência de notação Fitch baixa o rating da Grécia. Pouco depois, no dia 27 de Janeiro de 2010, a Goldman Sachs faz correr o a informação falsa de que a China tinha recusado comprar 25 mil milhões de euros de emissão de dívida à Grécia. Apesar do desmentido grego oficial, foi o suficiente para aumentar a taxa de juro do dinheiro pedido. Goldman Sachs tinha um interesse particular nesta operação: ganhar mais-valias. 
 

Pouco depois, a Grécia, pressionada pela União Europeia teve de substituir o seu responsável pela dívida pública Spyros Papanicolau por Petros Christodoulou. O que se esquecem de dizer é que, antes deste posto, Petros Christodoulou trabalhava para ... a Goldman Sachs.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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