segunda-feira, 24 de março de 2014

A impossibilidade do local dos destroços do avião da Malásia

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Os destroços do avião da Malásia terão sido encontrados a cerca de 2000 km a sul-oeste de Perth na Austrália, o problema é que pelas correntes oceanicas, existentes nessa zona, essa hipótese é praticamente impossível.




Pelas leis físicas de Coriolis, as correntes marítimas no hemisfério norte fazem-se no sentido dos ponteiros de um relógio, enquanto no hemisfério sul no sentido contrário, e as correntes no Oceano Índico não fogem à regra.


Como podemos observar no esquema abaixo, que visualiza as correntes nessa zona, essas correntes vão da região da Malásia em direcção à costa leste de África, descem e depois vão em direcção à Austrália. Em azul temos a direcção inicial do avião e depois a brusca mudança em direcção a sul-oeste. A verde temos a área dos supostos destroços.







Como se observa, e tendo em conta que o avião não tinha combustível suficiente para atingir essa área, e tratando-se de um acidente que terá ocorrido após a perda de contacto ou quanto muito nas duas ou três horas subsequentes, o "acidente" terá ocorrido numa zona onde as correntes o transportariam em direcção à costa este de África.


Dado que a velocidade da corrente marítima nessa região é de cerca de 5 km/hora, o que representa 120 km/dia e tendo sido o lapso de tempo de cerca de 20 dias, os destroços apenas poderiam ter percorrido cerca de 2400 km, e portanto, nunca poderiam ter atingido essa zona.





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7 comentários:

  1. Os aviões (e, sei isto de uma pessoa na minha família, que é/era piloto aviador) levam sempre combustível suficiente para:

    - chegar ao seu destino final

    - e, caso não consigam, por qualquer razão, aterrar no mesmo, chegar a um destino alternativo.

    (Ou seja, levam sempre algum combustível extra, para qualquer imprevisto.)

    A ser verdade que estes são destroços do avião em causa, as notícias mais recentes que vi, indicam que o avião terá voado até ter ficado sem combustível.

    E, olhando um mapa, parece-me que teria combustível suficiente para chegar a tal sítio.

    Quanto às correntes marítimas, disso, não percebo nada... Mas, parece-me que, por estarem tais destroços à superfície, também se deverá ter em conta as correntes/tempestades de vento...

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  2. É verdade que a distância Kuala Lumpur - Pequim é praticamente a mesma que Kuala Lumpur - local dos destroços, mas isso implica que o avião tenha continuado a voar e sobretudo que tenha inexplicavelmente escapado a qualquer radar do espaço aéreo australiano.

    Numa zona sob forte vigilancia, sobretudo dadas as circunstâncias, parece altamente improvável.

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    1. Numa zona sob forte vigilância por parte dos interesses que (tal como eu comentava à sua colocação anterior) deverão ter sido os mesmos que queriam que este avião se despenhasse e que já não fossem quaisquer autoridades a tempo de resgatar ninguém.

      (Vigiado como é o Mundo, hoje em dia... De que os americanos, e seus amigos, sempre soubessem do paradeiro deste avião, sempre tive eu muito poucas dúvidas...)

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  3. Uma correção ...
    "essas correntes vão da região da Malásia em direcção à costa oeste de África"

    Ali é costa leste da África, à oeste da região da Malásia.

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  4. JÁ VI COMENTÁRIOS, EM OUTROS LOCAIS, QUE O AVIÃO TERIA SIDO CAPTURADO POR FORÇAS DESCONHECIDAS, TIPO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS. ISTO SERIA TOTALMENTE IMPROVÁVEL ACONTECER OU HAVER ACONTECIDO?

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  5. Claro que neste tipo de situação todas as teorias vêem à tona.

    Não acreditando em qualquer "força" extraterrestre ou de outra dimensão, prefiro pensar em algo importante transportado que era necessário esconder, alguma experiência colocada em pratica para futuras experiências, colocar o medo como motor do do desenvolvimento das relações humanas, manter o terrorismo como factor de inercia,...

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