segunda-feira, 22 de junho de 2009

Gardasil: Quando os riscos ultrapassam os benefícios...

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Quando uma campanha mediática afirma que existe uma "vacina contra o cancro do colo do útero", quais são os pais que recusam vacinar as suas filhas?

A maquina publicitária da industria farmacêutica, pôs à venda a vacina mais lucrativa da história. Uma vacina mal estudada, com efeitos secundários graves, que não protege de praticamente nada, e que no entanto continua a vender-se bem...






A técnica do medo...



Os grandes laboratórios farmacêuticos, Sanofi Pasteur MSD, GSK e Merck, colocaram no mercado uma vacina com o slogan: proteger contra o cancro do colo do útero. Na realidade, esta vacina protege apenas contra certas estirpes (HPV 16 e 18) do Virus do Papiloma Humano, sexualmente transmissível, implicado no possível desenvolvimento do cancro do útero.


As poucas informações disponíveis são dos próprios laboratórios farmacêuticos. Fala-se em 70% de protecção, mas esse número baseia-se no facto do HPV 16 e 18, contidos nas vacinas, serem as estirpes responsáveis do cancro uterino.


Este é um valor teórico. Por exemplo, não sabemos se este nicho biológico uma vez eliminado, não irá promover o aumento de outras estirpes que virão ocupar o lugar deixado vago, como pensa um especialista em infecciologia no New England Journal of Medicine.


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/12/16/gardasil-et-cervarix-sur-la-sellette-en-allemagne-13-medecin.html#more


Ainda não foi feito nenhum estudo para comparar o aparecimento do cancro do útero em mulheres vacinadas com um grupo de não vacinadas.


Num estudo do próprio laboratório Sanofi Pasteur MSD, em 12 000 mulheres vacinadas, a incidência de lesões pré-cancerosas foi reduzida de ...17%, longe dos 70 % anunciados.


Os estudos que existem foram feitos durante um período de 3 anos.
Depois, ninguém sabe. Será que a protecção para os HPV 16 e 18 se mantém? Serão necessários reforços?

Pensa-se que existem umas 16 estirpes de HPV potencialmente cancerigenas.

Temos também de ter em conta, o que raramente é referenciado: que o próprio sistema imunitário combate e cura a maioria dessas infecções sem qualquer tratamento. Mesmo das que chegam a desenvolver-se e a transformarem-se em cancros cervical intraepitelial moderado, 40% delas regridem espontâneamente.


Uma vacina para os países em via de desenvolvimento.



Um artigo publicado na prestigiada revista JAMA em 2007, refere que, nos Estados Unidos, a prevalência de HPV (no conjunto de todas as estirpes) é de 26,8%. Para os casos de HPV 6,11,16 e 18 é apenas de 3,4%, no caso do único HPV 16 é de... 1,5% e do HPV 18 de... 0,8%!


http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17327523?dopt=AbstractPlus


Na realidade as estirpes HPV 16 e 18, são frequente nos países em vias de desenvolvimento, mas raras nos países ocidentais.

Num estudo feito à população feminina de Barcelona, a incidência de todos os serotipos de HPV era de apenas...2,98%! E dessas 973 mulheres, apenas 6, eram-no pelo HPV 16 e nenhuma pelo HPV 18!


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/06/13/frequence-de-tous-les-serotypes-hpv-a-barcelone-3-le-gardasi.html


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/09/30/un-editorial-du-nejm-doute-de-l-utilite-du-gardasil-et-crain.html


Muitas duvidas em muitos países...




Na Áustria, em 2008, o governo decidiu retirar as vacinas Gardasil e Cervarix das recomendações oficiais e deixou de as reembolsar. Isto aconteceu após se ter registado uma vitima mortal a seguir à vacinação.


Nos Estados Unidos, 10 mortos após vacinação, desses: 3 de causa desconhecida, e 5 a esclarecer se existe uma ligação directa com a vacina.



Na Austrália, um grupo de médicos pede, na revista Medical Journal of Australia, que seja feito um estudo aprofundado sobre o Gardasil, após a ocorrência de 3 casos de pancreatite, possivelmente associados à vacina.


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/10/26/des-medecins-australiens-demandent-une-“revision-majeure”-du.html


Na Suíça, o Prof. Alvarez-Dardet sublinha as incertezas e os risco da vacina. Ele vai mais longe e denúncia, que se está perante uma experimentação directa e em grande escala na população.


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/09/12/des-medecins-suisses-soulignent-les-incertitudes-et-les-risq.html


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/06/05/gardasil-le-pr-alvarez-dardet-denonce-les-mensonges-du-lobby.html


Recentemente, em Espanha, dois casos graves de convulsões e perda de conhecimento, em duas jovens raparigas saudáveis, minutos após a vacinação com Gardesil, levantou mais uma vez a polémica. Mais de metade dos médicos de saúde pública das universidades espanholas assinaram um manifesto, a pedir a suspensão da vacina, até serem melhor investigadas as reacções adversas.


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2009/02/11/lot-de-gardasil-contamine-ou-effets-secondaires-deux-espagno.html#more


A Alemanha, vai rever as recomendações da vacinação, após um novo exame mais aprofundado.


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2009/04/30/gardasil-reexamen-des-recommandations-vaccinales-allemandes.html#more


Em Portugal, após ter sido integrada no Plano Nacional de Vacinação em 2008, foram registados, até agora 21 casos de efeitos secundários, dos quais 14 graves.


Desde 1 de julho de 2008 (Wall Street Journal) o governo dos Estados Unidos, impõe a vacinação obrigatória, para todas as mulheres entre 11 e 26 anos, imigrantes, que requerem a nacionalidade americana, quando esta vacina não faz parte do plano de vacinação dos USA!


http://online.wsj.com/article/SB122282354408892791.html


http://pharmacritique.20minutes-blogs.fr/archive/2008/10/16/la-politique-bras-arme-de-merck-sans-gardasil-point-de-resid.html





Não vacinem as vossas filhas...




A Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) emitiu um comunicado, reiterando, que o benefício continua a ser maior do que o risco na vacinação contra o HPV.



Esta agência é financiada em mais de 70% por "Fundações" e o lobby farmacêutico!



Claro que o INFARMED, na circular de 19/02/2009 fez o mesmo: a vacina é segura.






Em Portugal, o cancro do colo do útero representa menos de 6% de todos os cancros na mulher. Faz cerca de 400 vitimas por ano. Um número muito pequeno, para o investimento feito na vacinação. Claro que uma morte, é uma morte, mas seria mais útil investir esse dinheiro na prevenção, através por exemplo do esfregaço do colo do útero (Papanicolau), e dotando por exemplo, os centros de saúde de especialistas em ginecologia.


Após a campanha do medo, seguida da solução mentirosa da vacina contra "o cancro do colo do útero", é muito difícil explicar a uma mãe que não deve vacinar a sua filha.


Esta vacina é inútil e pode conferir uma falsa sensação de protecção para as doenças sexualmente transmissíveis. Não existem dados a longo prazo sobre esta vacina, e sobretudo parecem existir efeitos secundários graves e por vezes mortais relacionados com a vacina...


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