quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ozono: um buraco preenchido com milhões de Dólares








Ainda se lembra do buraco de ozono? Não? Pois é, já não está na moda. Depois do alarmismo amplificado pelos "média" e dos milhões de Dólares ganho pelas grandes empresas químicas, mais nenhuma notícia.




O que é o Ozono?


O ozono é um gás raro que na estratosfera nos protege da radiação UV proveniente do sol.


Até aos anos de 1920, os sistemas de refrigeração utilzavam um líquido, o dióxodo de enxofro, que tinha o grande defeito de ser potencialmente venenoso. Foi então desenvolvido um gás estável e inerte, o clorofluorcarboneto (CFC), este é composto por átomos de carbono ligádos a átomos de cloro e/ou flúor. O problema é que com a excitação provocada pela radiação UV, este gás liberta os átomos de cloro, que por sua vez vai catalizar as moléculas de ozono, transformando o ozono (O3) em O2.



Os CFC eram usados nos equipamentos de refrigeração, ar condicionado, como propulsores de "spray",...







Um buraco sazonal!



Em 1985, os cientistas anunciavam que a camada de ozono na estratosfera era, na primavera desse ano, muito mais rarefeita do que os valores médios habituais. E vai daí, tentaram encontrar uma explicação para tal fenómeno. Rápidamente foi designado um culpado de que todos já andavam a desconfiar: os CFC.



É preciso saber que no hemisfério sul, onde o buraco era mais evidente, durante a primavéra austral, de setembro a novembro, ciclicamente a camada de ozono torna-se mais fina. Sempre foi assim e sempre assim será.



Apenas 2 anos após a descoberta do "buraco de ozono", ainda com os estudos e a compreensão do fenómeno mal compreendidos, a maoiria dos países assinaram em 1987 o Protocolo de Montreal que previa a redução de 50% do uso de CFC até ao ano 2000 e a paragem total da produção de CFC até 1992.



Desde então o buraco foi-se fechando. Novos estudos vieram introduzir dados segundo os quais afinal a compreensão destes fenómenos era mais complexa de que se pensava, que os CFC talvez tivessem sido incriminados depressa de mais. Mas de qualquer maneira, nos dias de hoje, já ninguém se lembra do "buraco de ozono".



A acreditar nos "média" da altura, e com uma redução de 10 a 20% por ano anunciado, a camada de ozono já teria desaparecido!



Na realidade o "descoberta" em 1985 do "buraco de ozono", era um facto que já tinha sido constatado desde há muito tempo. Já era referido pelo menos desde 1956 e não antes porque não dispomos de dados anteriores a essa data. Este fenomeno é sazonal, natural e parece ter pouco haver com a produção quimica humana. Os vulcões lançam para a atmosféra toneladas de gases, alguns dos quais com átomos de cloro.






Substituir os CFC. Ainda bem, porque a patente estava a expirar...




A patente de produção de CFC pertencia a Dupont de Nemours e essa ía expirar em breve e cair no dominio público. Dupont de Nemours é um dos maiores produtores de substâncias químicas a nível mundial com receitas de 30 000 000 000 de Dólares por ano.



Essa empresa era responsável por 25% da produção mundial sendo a restante produzida por I.C.I. e Atochem.



Como por acaso essas empresas já tinham preparado um composto de substituição o hidroclorofluorocarbono (HCFC), também prejudicial, qu e mais tarde seria substituido pelo hidrofluorocarbono (HFC). Estas substância aguardavam nas prateleiras uma oportunidade e essa oportunidade veio mesmo a acontecer: o famoso "buraco de ozono"! É interessante também saber que esses compostos necssitaram apenas de pequenas modificações industriais para serem produzidos, são mais caros e sobretudo permitem assim uma nova patente exclusiva para os próximos anos.



Os países em via desenvolvimento que poderiam começar a produzir os CFC não o vão poder fazer, mais uma vez vão ficar dependentes de meia-duzia de empresas de países ricos que monopolizam as produções.

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